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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O famoso bolo na garganta


Quando a gente acha que deveria argumentar, mas opta por ficar calada a fim de não arrumar pra cabeça e o que resta é um bolo...na garganta.
Ás vezes penso que poderia/gostaria de ser mais rápida, fico de cara no chão quando vejo uma pessoa de respostas imediatas. Tudo bem que na maioria das vezes elas acabam sendo mal interpretadas.
Mas, o que é certo afinal? E errado?
Quem fala o que dá na telha também fala muita bobagem, portanto respostas desse tipo não são para qualquer cidadão, se é que pretende se dar bem naquela situação.
Como sou devagar e tento pensar antes de falar, a resposta certa é tardia, chega 1 minuto depois e seria perfeita para ocasião. Mas, até chegar nela percorri muitos caminhos, então permanece uma dúvida na cabeça, o tal do bolo na garganta e a incerteza no coração.
Tem outras receitas para esse tipo de bolo, que não sobrevive apenas da mistura de palavras atravessadas. Inclusive a variação de repostas que não chegam a lugar algum (lembra Tutti frutti, que é o sabor de todas as frutas e de nenhuma ao mesmo tempo) e até o sabor/fator surpresa, que pode ser ruim mas, bom. Doce e azedinho.
No final das contas, o misterioso gosto esteve presente por algum motivo que um dia lá na frente a gente entende.
Ele (o bolo) entope minhas vias, e é praticamente uma coisa viva brigando pelo seu lugar. Bebo litros d’água tentando me enganar, pensando que a massa irá se dissolver e enfim consiga decantar. Ansiosa, ouço uma melodia suave e preguiçosa com o intuito de relaxar, dar uma viajada no tempo ao invés de contar os palitinhos no relógio.
Quando existe uma pergunta sem resposta, uma questão anulada é só dormir...pra ver se passa.
E acordar noutro dia com um olhar diferente.

ઇઉ

2 comentários:

Saltos de Cristal disse...

Adorei este post!!

Kisses,
Saltos de Cristal

http://saltosdecristal.blogspot.com/

Fernanda T. disse...

Obrigada! Bjos